Comentário e Introdução
HÁ ALGUNS LIVROS
no novo testamento que têm um
certo fascínio, não por terem uma atração instantânea, mas, sim, porque são
mais difíceis do que o normal. Para mim, a Epístola aos Hebreus se enquadra
nesta categoria. Isto, por si só, poderia ter fornecido uma razão apropriada
para não escrever um comentário sobre ela. Suas dificuldades, no entanto,
oferecem um desafio que não pode ser levianamente deixado de lado. Se meu
primeiro alvo tem sido esclarecer meu próprio entendimento, isto deve servir de
encorajamento para o leitor. Estou, na realidade, convidando você a me acompanhar
na exploração de um livro que contém muitos tesouros de sabedoria espiritual e
de entendimento teológico.
Minha esperança é que esta
busca leve a tanto enriquecimento espiritual para o leitor quanto tem levado
para o escritor. Não se promete com isto que todos os problemas foram
resolvidos, nem que este comentário pode alegar ter feito explorações
originais. Escrever um comentário é um pouco semelhante a um testemunho
pessoal. Embora tenha profundas dívidas de gratidão para com tantos outros que
me antecederam na tarefa, minha própria contribuição pode alegar singularidade
somente pela razão de ser o resultado de um encontro entre o texto e minha
própria experiência de estudo do novo Testamento e da vida cristã.” O autor
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