Comentário
e Introdução
NESTES ÚLTIMOS cem anos, foram poucas as epístolas do Novo
Testamento que tiveram, em inglês,
comentários dignos de nota. Entre estas emcontra-se a de Efésios. Nosso estudo
dessa epístola foi enriquecido pelo trabalho judicioso de Armitage Robinson,
Westcott e Abott no texto grego, pelas exposições práticas de inestimável
valor, de Findlay e Dale, e, acima de tudo, pela obra do Bispo Handley Moule,
cujo trabalho sempre combina a cuidadosa erudição coma a aplicação devocional.
A esses mencionados, e a outros (professores, pregadores e alguns autores)
cujos escritos freqüentemente muito me auxiliaram, confesso-me devedor e
expresso minha gratidão; haverá, porém, casos em que, por insuficiência de dados, não poderei sequer saber a quem
devo agradecer a colaboração.
Na introdução são
estudados ligeiramente problemas ligados à natureza características de Efésios,
à relação da epístola com outros escritos neotestamentários, à autoria e à sua
destinação original. Estes problemas, embora sejam interessantes, parecem ser
menos importantes para a compreensão desta epístola, o que não é o casão da
maioria das demais cartas do Novo Testamento. Não considero, portanto, a
Introdução, como a parte mais importante deste comentário. Diferentemente do
que fizemos no estudo da epístola aos Gálatas, apresentamos aqui tão somente o
ensino doutrinário, sem aplicações diretas a problemas específicos; os
preceitos morais são apresentados como nas epístolas aos Coríntios, mas sem
referências aos problemas peculiares de uma igreja. Pelo visto, o estudo da
linguagem e do pensamento exposto na epístola em si, é que nos guiará, mais
profundamente, ao entendimento que o escritor tem da glória de Deus em Cristo e
da suprema vocação daqueles que passam a viver nEle. Sir Edwin Hoskyns
perguntou certa vez: “É possível estudas numa língua e despertar para a
Verdade? É possivel sepultar-se num léxico e ressuscitar na presença de Deus?”
Muitos já descobriram que, de fato, isso é possível, principalmente quanto às
palavras desata epístola, à qual Coleridge se referiu como “uma das mais
divinas composições humanas.” O autor
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