quarta-feira, 2 de novembro de 2011

0287- EFÉSIOS

 

Comentário e Introdução
NESTES ÚLTIMOS cem anos, foram poucas as epístolas do Novo Testamento que tiveram, em inglês, comentários dignos de nota. Entre estas emcontra-se a de Efésios. Nosso estudo dessa epístola foi enriquecido pelo trabalho judicioso de Armitage Robinson, Westcott e Abott no texto grego, pelas exposições práticas de inestimável valor, de Findlay e Dale, e, acima de tudo, pela obra do Bispo Handley Moule, cujo trabalho sempre combina a cuidadosa erudição coma a aplicação devocional. A esses mencionados, e a outros (professores, pregadores e alguns autores) cujos escritos freqüentemente muito me auxiliaram, confesso-me devedor e expresso minha gratidão; haverá, porém, casos em que, por insuficiência  de dados, não poderei sequer saber a quem devo agradecer a colaboração.
Na introdução são estudados ligeiramente problemas ligados à natureza características de Efésios, à relação da epístola com outros escritos neotestamentários, à autoria e à sua destinação original. Estes problemas, embora sejam interessantes, parecem ser menos importantes para a compreensão desta epístola, o que não é o casão da maioria das demais cartas do Novo Testamento. Não considero, portanto, a Introdução, como a parte mais importante deste comentário. Diferentemente do que fizemos no estudo da epístola aos Gálatas, apresentamos aqui tão somente o ensino doutrinário, sem aplicações diretas a problemas específicos; os preceitos morais são apresentados como nas epístolas aos Coríntios, mas sem referências aos problemas peculiares de uma igreja. Pelo visto, o estudo da linguagem e do pensamento exposto na epístola em si, é que nos guiará, mais profundamente, ao entendimento que o escritor tem da glória de Deus em Cristo e da suprema vocação daqueles que passam a viver nEle. Sir Edwin Hoskyns perguntou certa vez: “É possível estudas numa língua e despertar para a Verdade? É possivel sepultar-se num léxico e ressuscitar na presença de Deus?” Muitos já descobriram que, de fato, isso é possível, principalmente quanto às palavras desata epístola, à qual Coleridge se referiu como “uma das mais divinas composições humanas.”   O autor


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