A besta toma posse.
NICOLAE HAVIA SOFRIDO o ferimento na cabeça que todos os cristãos sabiam que aconteceria... Um ferimento fatal, e seu corpo agora jaz sem vida. Grande comoção toma conta da Comunidade Global. O mundo está de luto, enquanto investigações têm lugar para identificar os culpados. Todos os preparativos são feitos para um funeral grandioso e insuperável. Milhões dirigem-se a Nova Babilônia para prestar suas últimas homenagens ao grande líder. Mas algo sinistro, assombroso, estava para acontecer...
“Os olhos de Nicolae abriram-se... Os lábios do morto entreabriram-se, e Nicolae levantou a cabeça até encostá-la na tampa do esquife de vidro... Esticou a perna esquerda, forçando com o calcanhar a enorme vedação de borracha, empurrando-a até soltá-la com um forte ruído... Carpathia deu um impulso com o corpo e ficou em pé na parte mais estreita do esquife... E disse com voz forte para que todos pudessem ouvir sem a ajuda de microfone: ─ Paz.”
Era a ressurreição, a possessão, conforme predito na profecia! O inimigo tem pressa. Agora, em pessoa, assume o comando...
“Ai [dos habitantes] da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta.”
O período de sete anos da tribulação chega ao meio. Enquanto o mundo chora a morte do seu mais famoso dirigente, a Comunidade Global lança uma maciça caçada humana ao assassino de seu falecido líder. O Comando Tribulação enfrenta desafios cada vez mais perigosos, e alguns de seus membros passam a ser suspeitos do assassinato. A batalha dos séculos continua sendo travada com todo o furor. As portas do inferno escancaram-se, e do abismo surge a besta com todo o seu poderio. O próprio Demônio assume agora o papel principal nesse cenário escatológico. Tempo e Eternidade parecem estagnados. O destino da humanidade equilibra-se na corda bamba.
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