Introdução e Comentário
É UMA ATITUDE presunçosa comentar sobre o
livro de Jó. Ele está repleto da realidade temível do Deus Vivo. Como Jó,
somente se pode por a mão na boca (40.4). Deus, porém, Se revelou conservando,
ao mesmo tempo, o mistério inacessível da Sua própria existência. Devemos,
portanto, tentar esta coisa impossível que Ele torna possível (Mc 10.27). por
mais medo que Ele cause, Ele nos fascina irresistivelmente até que, mediante “a
bondade e a severidade” (Rm 11.32), nos leva à própria maneira, à satisfação e
alegria finais de Jó. A história de Jó é um convite e um guia para descobertas
como a dele. É especialmente o livro para quaisquer pessoas que se acham “no
dia da doença de Jó” como resultado dalguma experiência abaladora.
Este comentário tomou forma
durante tempos turbulentos. Foi começado em Jerusalém, num fundo histórico de
guerras cujos horrores maias uma vez despertaram os gritos de Jó. Foi
continuado na África e na nova Guiné, onde a luta pelas subsistência tem sua
própria miséria. Finalmente, Berkeley, Califórnia, ofereceu um pano de fundo
convulsivo de protesto moral contra a guerra, a pobreza a o racismo.
O livro de Jó diz respeito às
realidades huma-nas imutáveis – a guerra, a miséria, a doença, a humilhação, a
perda de entes queridos, a depressão. Diz respeito, também à bondade imutável
de Deus, que transforma nossa agonia humana em justiça, bondade, amor e
alegria. Diz respeito ao “temor do Senhor” (2 Co 5.11) e à Sua ternura (Tg
5.11). É a história de um homem que apegou-se à sua vida com Deus através da fé
que sobreviveu nos tormentos da perda total e que se expandiu em novos âmbitos
de maravilha e deleite.
O autor deve agradecimentos a mais pessoas do que os
que pode mencionar pelo nome. Uma generosa bolsa para pesquisas do Instituto
Australiano de Arqueologia possibilitou a conclusão da revisão final. De
coração, dou graças a Deus pelo amor firme da minha esposa Lóide. A conclusão
deste livro também é um tributo ao Cônego de Auckland, o Reverendíssimo
John Rymer, e à sua esposa Joyce, que
nos trouxe o amor de Deus numa hora de escuridão. Tudo é uma dádiva, o sofrimento
a mais santa de todas; e a cura de todas as mágoas é achada no corpo dAquele
que foi quebrado, o único pharmakopn athanasias. Francis I. Andersen
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