A ATITUDE refratária da igreja a uma verdadeira reforma alcançou
seu apogeu no estabelecimento da inquisição pelo papa Inocêncio III, no IV
Concilio de Latrão em 1215.
A igreja esmagou todos os movimentos de oposição e rios
de sangue se derramaram em
holocausto. Houve assim mesmo alguns concílios, como o de
Constância e o de Basiléia, pelos quais intentou-se uma reforma radical da
igreja, mas sem conseguila, pois eles queriam absoluta autoridade, supremacia
dos concílios gerais sobre o Papa, porém essa idéia não sobreviveu por muito
tempo, nem na prática, nem na doutrina. Alem de tudo isto, o concílio de
Constância cometeu o horrendo crime de condenar à fogueira um homem cheio do
Espírito Santo, João Huss, da Boêmia, que pregou contra o purgatório romano e
trouxe à tona toda a sujeira da igreja católica. Este homem foi para a fogueira
por não concordar com o erro e com ele, milhões em todo mundo enfrentaram os
horrores da inquisição, mas protestaram e não recuaram, mostrando a verdade
para o mundo, como fazemos hoje através deste livro, fitas e pregações por toda
a parte.
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